Eai viajante! Passamos 15 dias na África do Sul e nessse post tem todos os detalhes do nosso roteiro e dicas para organizar sua viagem para o país!
EXPLORE O CONTEÚDO
Esse post faz parte da nossa viagem de um mês pelo continente africano que incluiu a Namíbia, o Zimbabue e a Botsuana! Lembrando que lá no Instagram do Mapa de Viajante tem todos os stories da nossa viagem salvos pra você acompanhar!
SOBRE A ÁFRICA DO SUL
A África do Sul é um destino que encanta os viajantes do mundo inteiro. E desde a copa do mundo de 2010 passou a ser um destino concorrido e muito procurado por brasileiros.
O país tem uma população de cerca de 60 milhões de habitantes e abriga 11 línguas oficiais, um reflexo da sua complexa herança cultural. O inglês e o africâner são os mais falados, mas você também encontrará idiomas como o zulu, xhosa e sesotho.
A capital administrativa é Pretória (que fica perto de Johanesburgo), enquanto Cidade do Cabo é a sede do parlamento.
Do topo da Montanha da Mesa, com vistas panorâmicas da Cidade do Cabo, aos safáris no Parque Nacional Kruger, passando pelo litoral da Garden Route e das vinícolas de Stellenbosch, a África do Sul é o destino ideal pra quem busca uma viagem completa e diversa!
QUANDO IR PARA A ÁFRICA DO SUL
Nós viajamos no final de Maio pra África do Sul que é época seca, com menos chuva, já que o nosso foco era justamente os safaris do Kruger. Nessa época do ano (de final de outono e começo de inverno) o clima na região sul onde fica a Garden Route e Cidade do Cabo é mais instável e temperaturas mais baixas.
A melhor época para ir pro Sul da África do Sul vai do final de novembro até Março (durante o verão). Já a melhor época para fazer os safaris, como comentei, são os meses de Maio e Julho.
COMO CHEGAR NA ÁFRICA DO SUL
A melhor logística pra chegar na África do Sul é voando de Guarulhos pra Joanesburgo. Nós vamos de Latam e pagamos cerca de R$ 3700 na passagem.
Outra companhia aérea que também faz voos frequentes aqui do Brasil pra África é a South African. Outra opção de logística possível é voar do Brasil (Guarulhos) direto para Cidade do Cabo.
E logo que chegamos em Johanesburgo partimos para a cidade de Port Elizabeth de onde iniciamos nosso roteiro.
No mapa abaixo você vai encontrar os principais pontos de interesse mencionados aqui nesse post e também o nosso roteiro completo pela África do Sul. Você pode clicar no botão do lado superior direito do mapa, abrir e salvar ele no seu celular!
MONTE SEU ROTEIRO PERSONALIZADO
Quer viajar pra África mas não tem tempo pra organizar todo o roteito? Estamos aqui pra isso!
Posso te ajudar a montar o roteiro personalizado da sua viagem, com sugestões de passagens, hotéis, atividades diárias e todas as dicas pra você fazer a sua melhor viagem!
Também ofereço uma consultoria (por hora) para tirar dúvidas e ajudar a finalizar o seu roteiro de viagem!
COMO SE DESLOCAR NO PAÍS
Para fazer a Garden Route nós alugamos um carro em Port Elizabeth e dirigimos até a Cidade do Cabo. Mas saiba que na África do Sul a mão é inglesa. Ou seja, dirigir do lado oposto do carro e do lado oposto da rua.
Nós reservamos o carro de forma online a antecipada pagando na retirada ao chegar no aeroporto.
Também é obrigatório levar a Permissão Internacional de Direção (PID).
Já na cidade do Cabo e em Johanesburgo usamos o aplicativo do Uber que funciona muito bem. Inclusive utilizando o cartão de débito em Dólar da Wise para os pagamentos.
Contratar um motorista ou agência
Especialmente para a Garden Route, existe a opção de contratar um motorista particular ou um roteiro fechado com agência. São boas opções para quem não quer dirigir na mão inglesa.
Existem pacotes de vários dias como por exemplo esse roteiro de 5 dias com diversas opções de hospedagem ou essa outra opção com um roteiro que pode chegar a 14 dias de viagem.
ONDE E COMO FICAR HOSPEDADO NA ÁFRICA
É muito tranquilo encontrar hospedagens no Booking, AirBnb ou qualquer outro site de reservas online. Existem diversas opções tanto no sul do país (Garden Route e Cidade do Cabo) quanto nas reservas privadas do Kruger.
Para o nosso roteiro pela Garden Route e Cidade do Cabo nós optamos por dormir em Bed and Breakfasts e apartamentos e reservamos tudo pelo Booking mesmo.
Abaixo está a lista de hotéis:
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- Port Elizabeth: Kingfisher Guesthouse
- Knysna: Fijnbos Guesthouse
- Mossel Bay: Aquamarine Guest House
- Hermanus: 6 Stemmet Lodge
- Stellenbosch: Avenues Guest House
- Cidade do Cabo: Apartamento em Green Point e 4 on Varneys Guest House
- Johanesburgo: Presidente Lodge (perto do aeroporto)
Já no Kruger nós optamos por ficar em duas reservas privadas. A primeira foi o Nyati Safari Lodge onde passamos as duas primeiras noites e a outra foi o Honeyguide Tented Safari onde ficamos as últimas 2 noites. Outra reserva privada de alto padrão é o Kapama River Lodge.
DOCUMENTOS, VISTOS, DINHEIRO E SEGURO VIAGEM
Para viajar para a África do Sul, você precisará dos seguintes documentos:
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- Passaporte válido: Certifique-se de que seu passaporte tenha pelo menos seis meses de validade após a data de retorno e tenha pelo menos uma página em branco para os carimbos de entrada e saída. É necessário ter uma passagem de retorno válida também.
- Visto: Brasileiros não precisam de visto para turismo por 90 dias.
- Certificado Vacinação Febre Amarela: Apesar de não ter sido pedido pra gente na hora da entrada, oficialmente é obrigatório apresentar o comprovante internacional de vacinação contra febre amarela.
Como levar dinheiro para África do Sul
Foi muito tranquilo usar o cartão de débito da Wise durante a nossa viagem pela África. Pagamos todos os gastos relevantes como hotéis e refeições com o cartão.
A moeda local é o Rand Sulafricano (que inclusive é amplamento aceito na Namíbia. Você pode trocar dólares americanos ou euros ao chegar no país mas também é possível sacar rands nas ATMs sem custo até 1400 reais usando o cartão da Wise.
De qualquer forma, por segurança, é bom levar alguns dólares americanos ou euros para trocar em casos de emergência.
Cartões de crédito também são bem aceitos, mas o valor do câmbio + IOF acaba deixando a viagem bem mais cara.
Seguro Viagem para a África do Sul
Fundamental contratar um seguro viagem decente pra uma viagem internacional! Nós pesquisamos e contratamos nosso seguro pela plataforma da Real Seguro Viagem.
O melhor de tudo é que clicando nesse link aqui tem um desconto automático de 10% usando o cupom MAPADEVIAJANTE !!
Vacinas e Malária
Apesar de ser oficialmente obrigatório, o certificado internacional de vacina contra Febre Amarela não foi solicitado quando passamos pela imigração. De qualquer forma, é fundamental ter o documento em mãos para não ter problemas na entrada ao pais.
A única região da África do Sul com risco de malário é justamente no norte do país onde fica o Parque nacional Kruger. A malária é uma doença causada por um parasita transmitido por um mosquito. Os sintomas incluem febre, suores, calafrios, náuseas, vômitos, dor de cabeça e fraqueza.
Nós consultamos alguns médicos antes da viagem para saber se era necessário tomar algum tipo de remédio mas a recomendação foi a profilaxia preventiva.
Medidas preventivas incluem o uso de repelente (tem alguns bem potentes), proteções nas janelas dos quartos e roupas de manga comprida.
Durante o inverno (periodo seco) a chance de contato com mosquitos é muito menor. Já na época de chuvas (entre Dezembro e Março principalmente) o cuidado tem que ser redobrado.
Chip de internet
Na África do Sul eu contratei o serviço de internet da Airalo com o e-sim para 7 dias. Funcionou relativamente bem considerando que passamos por lugares muito remotos.
QUANTO TEMPO FICAR NA ÁFRICA
Nosso roteiro pela África do Sul foi de apenas 14 noites mas com certeza daria pra ficar mais alguns dias por lá, principalmente na região sul do país.
A viagem ficou dividida da seguinte forma:
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- Garden Route 4 noites
- Stellenbosch 1 noite
- Cidade do Cabo 4 noites
- Kruger 4 noites
- Johanesburgo 1 noite
ROTEIRO PELA ÁFRICA DO SUL: O QUE FAZER NO PAÍS
Abaixo vou mostrar o nosso roteiro pela África do Sul, incluindo algumas alternativas de atividades que não tivemos tempo de fazer.
Dica de viajante: Sobre os valores, eu montei uma planilha completa com todos os gastos da nossa viagem pela África. Então basta ir ao final desse post e colocar seu nome de e-mail pra receber a planilha no seu e-mail.
Port Elizabeth
Port Elizabeth foi nosso ponto de partida chegando de Johanesburgo e é uma cidade litorânea bem simpática. Nós passamos só uma noite por lá e no dia seguinte já iniciamoso nosso roteiro pela costa da África do Sul.
Mas tem muita atividade próxima da cidade Port Elizabeth e por isso a cidade pode ser usada como base para ficar alguns dias.
Garden Route
A Garden Route é uma rota de aproximadamente 200 km que liga a Storm River Bridge com Mossel Bay e um dos destinos mais procurados por turistas na África do Sul.
Além de ser uma rota cênica, com uma mistura de montanhas, praias, falésias e rios, a Garden Route também é uma região com uma rica biodiversidade (terrestre e marinha), atividades ao ar livre e esportes radicais, boa comida e bons vinhos.
Storm River Bridge
O ponto de partida da Garden Route fica na Storm River Bridge. Um bom lugar pra parar, ir no banheiro, tomar um café e atravessar a ponte que é o marco inicial da rota!
Tsitsikamma Park
Uma das atividades mais interessantes de toda a rota na minha opinião. O Parque Tsitsikamma é gigantesco e possui várias atividades ao ar livre. A mais famosa é uma pequena trilha que leva até essas pontes suspensas no encontro do canion com o mar. É um visual lindíssimo e de fácil acesso.
O parque tem outras trilhas, tirolesa, caiaque e opções de hospedagem pra quem quer ficar mais tempo. Assim, considere incluir um dia inteiro no seu roteiro pra curtir o parque de forma apropriada ou até mesmo passar uma noite dentro do parque.
Também existem opções de excursões saindo da cidade de George, que incluem várias atividades no Tsitsikamma, como caiaque e ziplining.
Monkeyland e Birds of Eden
Apesar de não ser muito fã de zoológicos e parques com animais em cativeiro, achei o Monkeyland um parque bem interessante. Eles cuidam de dezenas de espécies de macacos e lêmures resgatados e tem um local bem intessante pra visitação guiada.
Além disso, quem comprar ingresso para o Monkeyland e o Birds of Eden consegue um bom desconto no valor.
Robberg Nature Reserve
Fechamos o primeiro dia assistindo o pôr do sol no Robberge Nature Reserve, outro parque que fica na Garden Route.
Não é um parque tão grande quanto o Tsitsikamma mas com certeza vale a pena conhecer suas trilhas e mirantes.
O parque já fica na cidade de Plettenberg, que pode ser uma opção de hospedagem. No nosso caso, seguimos um pouco mais em direção a cidade de Knysna onde passamos a noite.
Também tem muita coisa legal pra fazer na Baía de Plettenberg como por exemplo nadar com as focas e fazer caiaque no mar. Já pra quem não é tão aventureiro, pode fazer um passeio de barco pra ver as focas.
Com tantas atividades, se o seu roteiro permitir, é possível passar uma ou duas noites por aqui para explorar tudo com mais calma.
Knysna Elephant Park
Na manhã seguinte, iniciamos nosso roteiro visitando o Knysna Elephant Park. Assim como o Monkeyland, esse parque também cuida de elefantes resgatados.
É uma atividade interessante caso você não vá fazer safaris no Kruger. Caso contrário, pode pular essa atividade pois com certeza você vai ver elefantes suficientes nos safaris.
Point of Human Origin
Na parte da tarde fizemos um passeio guiado chamado Point of Human Origin. A atividade acontece dentro de um condomínio fechado chamado Pinnacle na cidade de Mossel Bay.
Na costa desse condominio foram encontrados vestigios das primeiras aparições do homo sapiens. Soma-se a isso o fato do lugar tem uma bela vista da costa da Garden Route e essas cavernas fotogênicas. Sem dúvida um passeio que vale a pena fazer.
Nosso dia terminou dormindo na cidade de Mossel Bay no Aquamarine Guest House.
Safári Marinho
Outra atividade bem típica da costa da África do Sul é o Safari Marinho. De fato, o litoral sulafricano é premiado com uma grande variedade de animais marinhos: ficas, pinguins, golfinhos e diversas espécies de baleias e tubarões.
No safári, que parte do porto de Gansbaai, conseguimos ver focas, pinguins e baleias. As baleias deram um show a parte saltando na água e foi uma atividade bem divertidas.
De Mossel Bay para Gansbaai foram quase 4 horas de carro e o safari marinho aconteceu na parte da tarde. Assim, nosso terceiro dia terminou chegando na simpática cidade de Hermanus onde passamos a terceira noite do roteiro pela Garden Route.
Outra atividade muito procurada em Gansbaai é o mergulho na gaiola para ver tubarões. Particularmente não curto muito essa opção já que existem diversos relatos de que os tubarões são atraídos e instigados com comida a se aproximar das gaiolas.
Betty’s Bay (Pinguins)
Quarto dia de viagem e pra fechar o roteiro pela costa sulafricana nós passamos pela praia de Betty’s Bay. Famosa pela presença constante de pinguins, a praia realmente abriga uma quantidade consideravel desses simpáticos animais.
É possível acessar a praia pelo lado esquerdo de forma gratuita e curtir e tirar fotos dos pinguins. Do lado direito fica o Stony Point, com passarelas suspensas e que percorre um trecho maior habitado pelos animais.
Essa é mais uma atividade que você pode contratar por excursão e fazer um bate e volta partindo da Cidade do Cabo.
Vinícolas em Stellenbosch
Saindo de Betty’s Bay seguimos continente a dentro para chegar até Stellenbosch, a principal cidade vinícola da região do Cabo. Ficamos uma noite em Stellenbosch e assim visitamos as vinícolas Ernie Elms, Kanonkop, Rust en Vrede e Simonsig.
Todas com uma boa estrutura pro turismo e com bons vinhos. Mas o ponto alto foi o almoço harmonizado da Ernie Elms!
Outra cidade vizinha muito conhecida pelos vinhos é Franschhoek. Inclusive tem um trem que faz um passeio de bate e volta saindo da Cidade do Cabo para Franschhoek. Essa é uma opção ideal caso você não queria conhecer vinícolas com carro ou caso você não vá fazer a Garden Route.
Também tem um tour guiado que passa por vinícolas de Paarl, Franschhoek e Stellenbosch saindo de Cape Town.
Aqui vai uma listinha de vinícolas pra incluir no seu roteiro (considere entrar em contato antes pra confirmar horários de atendimento e a necessidade de reserva):
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- Quoin Rock Wine Lounge
- Kanonkop
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Simonsig Family Vineyards
- Thelema Mountain Vineyards
- Tokara Wine Estate
- Delaire Graff Estate
- Jordan Wine Estate
- De Toren Private Cellar
- Cavalli Estate
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Ernie Els Wines
- Hidden Valley Wines
- Rust en Vrede Wine Estate
Lembrando que esses locais estão favoritados no mapa no inicio desse post!
Teleférico na Table Mountain (Montanha da Mesa)
Chegando na Cidade co Cabo ficamos hospedados no bairro Green Point e depois de uma boa noite de sono iniciamos nosso roteiro pelo cartão postal da cidade que é a Table Moutain (ou Montanha da Mesa).
Existem duas opções pra subir a montanha: de teleférico (pra maioria das pessoas) e por trilha (para os trilheiros).
Pra quem curte, uma opção bem legal é a trilha guiada até Lion’s Head pra assistir ao nascer do sol!
O visual lá de cima é de fato extraordinário. Não é a toa que é um dos lugares mais visitados e mais concorridos de Cape Town.
Uma dica importante é pesquisar a previsão do tempo antes de comprar o ingresso pra subir a montanha. Como já falei nesse post e também no vídeo que gravei pro YouTube, essa região tem um clima instável e dias nublados ou de muita neblina podem estragar o passeio.
Você pode acompanhar algumas informações de clima no site oficial da Table Mountain.
Jardim Botânico
Na parte da tarde visitamos o Jardim Botânico Kirstenbosch que foi uma grata surpresa no nosso roteiro. O parque fica no pé da Table Mountain e tem uma vista bem bonita da cidade e das costas da montanha.
Além disso é um ótimo lugar pra conhecer a flora sulafricana, principalmente plantas típicas da região como as Proteas e cactus e suculentas.
O ingresso pode ser adquirido na hora mesmo, sem necessidade de compra antecipada.
Passeio até o Cabo da Boa Esperança
Segundo dia na Cidade do Cabo fizemos o passeio até o Cabo da Boa Esperança. Nós optamos por contratar um motorista particular em um carro para 5 pessoas. Dessa forma, pudemos montar um roteiro personalizado e ficar o tempo que queriamos em cada lugar.
Também é possível fazer o roteiro por conta própria de carro alugado ou então contratar um tour de dia inteiro no Get Your Guide.
Via de regra, os lugares de parada são os seguintes:
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- Bairro Bo Kaap
- Hout Bay
- Chapman´s Peak
- Parque Cabo da Boa Esperança
- Boulders Beach
- Muizenberg Beach
Bairro Bo Kaap nós tiramos do roteiro pois visitamos no dia seguinte e fica perto de Cape Town. Já Boulders Beach, só caminhamos pela passarela que margeia a praia (e é gratuita).
Em Hout Bay eles tem passeios de barco pra avistar as focas, mas como já tinhamos tido bastante contado no safári marinho também optamos por lugar. Além disso, vi algumas cenas de maus tratos dos locais conta as focas ali no porto que eu não curti muito.
Chegando no Cabo da Boa Esperança, a vista mais bonita fica no topo da montanha onde fica o farol. Tem um funicular que leva até o topo mas a caminhada até lá é bem tranquila e pode ser feita a pé.
Tour pelo bairro Bo Kaap
Já no terceiro dia na Cidade do Cabo o clima mudou e amanheceu nublado e chuvoso.
Nosso roteiro começou fazendo um tour guiado a pé pelo Bairro Bo Kaap. Bo Kaap é um bairro histórico, famoso pelas suas casas coloridas mas também muito importante culturalmente.
O bairro foi fundado por escravos libertos e imigrantes asiáticos e essa diversidade cultural moldou a identidade do bairro que até hoje tem grande influência muculmana.
Você pode conhecer o bairro por conta própria, explorar as ruas, o comércio e os restaurantes. Porém, um guia com certeza agraga muito valor na experiência.
Tour até Robben Island (prisão)
Última atividade na Cidade do Cabo foi conhecer Robben Island, a antiga prisão onde ficou preso Nelson Mandela.
O trajeto de balsa até a ilha foi tenso, o mar estava muito mexido e muita gente passou mal ao ponto do staff do barco distribuir saquinhos de enjoo. Além disso, a saída atrasou mais de duas horas por conta do atraso na chegada da balsa.
A visita na ilha é interessante, já que o guia que faz o tour é um ex prisioneiro. Com certeza isso deixou a experiência muito mais interessante e trouxe uma percepção de realidade muito maior do que era aquele lugar.
Dito isso, para compreender melhor o período do Apartheid, eu particularmente preferi muito mais conhecer o museu do Apartheid em Johanesburgo.
V&A Waterfront da Cidade do Cabo
O pier da Cidade do Cabo de onde saem os barcos para a Robben Island também é uma grande atração na cidade. O lugar tem diversos comércios, lojas, mercados, casas de câmbio, bares e restaurantes e foi onde passamos quase todas as noites em Cape Town.
Para comer, os frutos do mar são sem dúvida o carro chefe da gastronomia do Cabo. Desde ostras, mechilhões, camarão até peixes como o kingklip. Mas a Cidade do Cabo é muito cosmopolita e é facil encontrar todo tipo de restaurante e comida: indiana, italiana, fast food, etc.
Parque Nacional Kruger
E enfim chegou a hora de seguir viagem até o ponto alto do nosso roteiro pela África do Sul: conhecer o Parque Nacioal Kruger.
Eu sei que você ter muitas dúvidas sobre o parque (eu tive) e por isso em breve vou gravar um vídeo pro YouTube dedicado a esse assunto. Mas o que você precisa saber é que o Kruger é um dos lugares mais espetáculares que eu já conheci no mundo!
Depois de muita pesquisa e discussão nós optamos por ficar 4 noites na região do Kruger e apenas em reservar particulares. Dividimos nosso roteiro em 2 noites no Nyati Safari Lodge e 2 no Honeyguide Tented Safari. Minha cunhada ainda optou por ficar hospedada no Kapama Safari Lodge.
Sobre as reservas privadas, existem opções caras, outras muito caras e extremamente caras. Nós optamos por um melhor custo beneficio, sem necessidade de luxos exagerados. E todas nossas escolhas foram excelentes e experiências inesquecíveis.
Das 3 opções que escolhemos, o Kapama é o mais e o que oferece uma experiência premium.
Sobre os Big 5
Pra quem não sabe os Big Five são os 5 animais selvagens mais difíceis de serem caçados (e hoje em dia, de serem avistados). São eles: Elefantes Africanos, Búfalo, Rinoceronte, Leão e Leopardo.
No Kruger eu só não vi o Rinoceronte (minha cunhada e o marido dela viram no Kapama). Mas acredite em mim quando digo que isso é irrelevante. Vimos tantos animais diferentes, incluindo leões com filhotes, hipopótamos, zebras, girafas, hienas, cheetas, jacarés, gazelas entre tantos outros, que um ou outro animal faltando na lista não faz muita diferença.
Museu do Apartheid
Ainda deu tempo de passar uma noite em Johanesburgo e de conhecer o Museu do Apartheid. Recomendo dedicar pelo menos meio turno pra conhecer o museu que é muito rico.
É uma ótima oportunidade para entender o que foi o Apartheid e como esse período moldou o comportamento de um país inteiro.
Por hoje é isso viajante! Assim, espero que tenha gostado desse post com nosso roteiro pela África do Sul!
Abaixo mais informações sobre nossa viagem pela África e a nossa planilha de gastos com todas as despesas e roteiro dos 30 dias no continente africano!