Nesse post vamos dar todas as dicas de viagem para quem quer organizar uma viagem para a Indonésia, no Sudeste Asiático. Também vamos mostrar o nosso roteiro do que fazer na Indonésia, passando por Bali (Ubud e Uluwatu), Nusa Penida, Ilhas Gili e Labuan Bajo (Komodo).
Nesse post você vai saber:
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- Porque conhecer a Indonésia
- Como chegar na Indonésia
- Como se deslocar no país
- Vistos e Documentos para Indonésia
- Como levar dinheiro para o país
- O que comer na Indonésia
- Quando viajar para a Indonésia
- Quantos dias ficar e quando ir
- Nosso roteiro pela Indonésia
- Planilha quanto custa viajar para a Indonésia
PORQUE CONHECER A INDONÉSIA
A Indonésia é um país no Sudeste Europeu, formado por mais de 17 mil ilhas e isso lhe compete o título de maior arquipélago do mundo! O país só faz fronteira terrestre com uma parte da Malásia e com o Timor Leste.
Por conta da característica do seu território, repleto de ilhas e formações vulcânicas, o país é rico em belezas naturais. Sejam florestas densas, montanhas, rios, lagos ou praias paradisíacas, a Indonésia é o lugar perfeito pra quem curte atividades ao ar livre e contato direto com a natureza.
Além disso, o país conta com uma cultura bem diferente do que estamos acostumados. Em Bali, a principal ilha do país, o budismo serve de base para o comportamento e cultura local.
São diversos templos e lugares sagrados, totalmente diferentes daquilo que estamos acostumados ou do que vemos em outros países budistas como a Tailãndia e o Camboja.
Já em outros destinos, como por exemplo as ilhas Gili e Labuan Bajo, nos deparamos com a cultura muçulmana e suas particularidades.
Na verdade, a graça de conhecer a Indonésia é justamente essa explosão de novidades: gastronomia, religião, cultura, arquitetura, tudo misturado em um país bonito por natureza.
Nós visitamos a Indonésia durante a nossa viagem de mais de 100 dias pela Ásia! O país foi o último país da lista depois de passarmos pela Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã e Filipinas.
Nesse post você vai encontrar todas as dicas e o nosso roteiro pela Indonésia!
COMO IR DO BRASIL PARA A INDONÉSIA
Não existem voos diretos de nenhuma cidade brasileira para a Indonésia. Assim, as rotas mais rápidas para o país saem de Guarulhos em São Paulo e Galeão no Rio de Janeiro com destino ao aeroporto de Jakarta (CGK) que fica na ilha de Java.
Os voos mais curtos tem em média duração de 30 horas de duração e uma escala, geralmente na Europa, no Qatar ou Emirados Árabes.
Nós chegamos na Ásia por Bangkok, pela Qatar Airways e nossa entrada na Indonésia foi em um voo saindo de Manila nas Filipinas até Bali. Inclusive nosso voo de volta saiu de Jakarta na Indonésia, já que o país foi o último da nossa viagem pela Ásia.
COMO SE DESLOCAR NA INDONÉSIA
De inicio pode parecer complicado para organizar um roteiro pela Indonésia, com tantas ilhas e possíveis destinos. Mas aqui vão as principais dicas para se organizar.
AÉREO
Os principais aeroportos na Indonésia são:
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- Jakarta (CGK): Principal aeroporto do país, é a provável porta de entrada pra quem vem do exterior.
- Denpassar-Bali (DPS): Aeroporto pra quem vai conhecer lugares como Ubud, Uluwatu, Kuta, Canguu e Nusa Penida;
- Bandara Komodo (LBJ): Aeroporto que fica em Labuan Bajo, ponto de partida para visitar o Parque Nacional de Komodo;
- Surabaya (SUB): Surabaya é uma das maiores cidades na Indonésia porém não é tão conhecida pelo turismo;
POR MAR
Com toda certeza o seu roteiro pela Indonésia vai incluir pelo menos um ou dois trechos de barco, principalmente ali na região de Bali.
Seja para conhecer Nusa Penida ou passar alguns dias nas Ilhas Gili, você vai ter que encarar o confuso fluxo de barcos na região. Talvez você também já tenha visto algum vídeo ou notícia sobre os perigos dos barcos na Indonésia!
Realmente a logística, pontualidade e qualidade da grande maioria dos barcos que rodam pela Indonésia deixa a desejar. Mas com um pouco de organização e muita paciência dá pra sobreviver.
Mais abaixo vou explicar quando falar do nosso roteiro, mas o que você precisa saber é:
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- Pontos de embarque: Existe mais de um pier em Bali para destinos como Gili e Nusa Penida. Por isso, é fundamental pesquisar bem qual é o pier para não ter confusão.
- Pick-up nos hotéis: Muitas empresas oferecem o serviço de pickup do hotel em Bali e transporte até o pier. Confirme duas vezes o endereço do seu hotel e o horário do pickup.
- Pontualidade: A pontualidade (tanto do transporte quanto da saída das balsas) é baixíssima. O jeito é se planejar para passar o dia em translado e se estressar o mínimo possível.
- Confirme tudo duas vezes: Se comprar o ticket online, procure um numero de Whatsapp ou telefone da empresa para uma emergência. Se possível, peça fotos reais do barco pra ajudar até a localiza-lo na hora do embarque.
Dica de Viajante: Um bom site para pesquisar passagens (e avaliações) de barco na Indonésia é o Go12 Asia.
TRANSPORTE POR APLICATIVO
O melhor aplicativo de transporte na Indonésia é o Gojek e funcionou muito com o nosso cartão de débito internacional. Outra boa opção é o Grab (que também funciona na Tailândia e no Camboja).
Ah, e nem adianta abrir o Uber porque o app não é usado por lá!
VISTOS E DOCUMENTOS PARA A INDONÉSIA
Não há exigência de visto antecipado para brasileiros que viajam a turismo para a Indonésia e que ficam no país até 30 dias. O visto é concedido no momento da chegada ao país, ao passar pela Imigração e agora ele pode ser renovado online por mais 30 dias.
Agora também é possível solicitar o visto online (e-voa) o que eu recomendo demais porque vai economizar bastante tempo na imigração.
O custo do visto é de 35 dólares (ou 500 mil rúpias) e no caso do visto no aeroporto pode ser pago em dólar ou euro.
É fundamental apresentar a passagem de saída e um passaporte com no mínimo 6 meses de validade após a data de retorno. Também é importante ter em mãos as informações do seu roteiro, lugares de hospedagem e comprovação de renda para pagar pela viagem.
No nosso desembarque em Bali também tivemos que preencher uma “Custom declaration” em uns computadores que ficavam depois de passar pela imigração.
SEGURO VIAGEM
Quando vamos viajar queremos aproveitar ao máximo a viagem, curtir o destino, a comida e as companhias. Justamente por isso temos que estar preparados e seguros para qualquer imprevisto.
Sendo assim, é imprescindível fazer um seguro viagem internacional para viajar para a Indonésia. A Real Seguro Viagem é um site que vende seguros de diversas empresas e foi a nossa escolha para emitir o nosso seguro viagem para a Ásia.
CHIP DE INTERNET
Uma opção bem mais prática é comprar um e-Sim para ter acesso a internet e telefone na Indonésia. É uma opção bem prática para quem tem essa funcionalidade ativa no celular (modelos mais novos).
Os planos de internet da GigaGo para a Indonésia custam a partir de U$ 5,00 para 5 dias.
Pra quem não tem a função do e-sim disponível no celular então o jeito é comprar um chip pré-pago ao chegar ao país. Eu comprei um chip da Telkomsel em Ubud que funcionou perfeitamente em todos os lugares que visitamos.
COMO LEVAR DINHEIRO PARA A INDONÉSIA
A moeda oficial da Indonésia é a Rúpia. A moeda é bem desvalorizada em relação ao Real e por isso o país é um atrativo maior ainda para turistas brasileiros.
Hoje em dia existem diversas formas práticas de levar dinheiro durante a viagem para a Indonésia. Nós utilizamos, sempre que possível, os cartões de débito internacionais da C6, BS2 e Wise. Cada um tem suas vantagens e desvantagens mas funcionaram super bem para pagar hotéis, passeios e outros gastos.
De qualquer forma, é sempre bom levar papel moeda. No nosso caso, nós levamos Euros e Dólares aqui do Brasil. Dá pra fazer cotação e o cambio pela Travelex Confidence.
Para o cambio pelas Rúpias é bom saber que as cotações variam bastante entre os destinos e muitas vezes entre casas de cambio próximas umas das outras. Minha dica é trocar um pouco só no começo da viagem e pesquisar o melhor lugar para trocar o restante.
Cuidado com golpes: Também é importante tomar cuidado com pequenos golpes em casas de cambio duvidosas. O mais comum é a contagem do dinheiro varias vezes e quando você se distrai eles retiram algumas notas do bolo de notas.
Outra alternativa é utilizar as remessas internacionais da Western Union. A vantagem é poder fazer pequenas transferências durante a viagem sem ter que se preocupar com taxas abusivas (dos cartões) ou ficar carregando papel moeda (dólar). O ponto negativo é encontrar os lugares que façam essa remessa, principalmente em cidades menores.
O Real não é aceito em nenhuma casa de câmbio na Indonésia portanto não vale a pena levar do Brasil.
O QUE COMER NA INDONÉSIA
É normal ficar apreensivo quando viajamos para a Ásia com relação a alimentação. De fato, nós passamos algum trabalho em países como o Camboja e o Vietnã. Mas pra nossa sorte a Indonésia tem uma culinária mais atrativa para o nosso paladar.
Lógico que tem que se acostumar com os temperos diferentes e muitas vezes agridoces da culinária indonésia.
O Nasi Goreng está para Indonésia o que o Pad Thai está para a Tailândia em termos de importância nacional. O prato é feito com arroz, molho de soja, alho, pimenta, gengibre e ovo e pode acompanhar frango ou carne. É um prato seguro, barato e que praticamente todo restaurante no país.
Dica de viajante: Restaurantes mais simples e populares entre os locais são geralmente conhecidos como Warung na Indonésia. Então, se estiver procurando um lugar barato, pergunte por um bom Warung.
O Nasi Campur é uma variação do Nasi Goreng e também tem como base o arroz e geralmente vem acompanhado de diversas pequenas porções como peixe, camarão, ovo e carne.
O Gado Gado é um prato tradicional na Indonésia preparado com diversos legumes como por exemplo broto de feijão, espinafre, vagem, repolho e pepino. Esse prato também acompanha o molho de amendoim que é muito comum no país e aparece em diversos pratos!
Por fim, minha última dica é experimentar o Satay, uma pasta de frango que é grelhado em um espeto e geralmente servido com o molho de amendoim.
CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO E ÁGUA
Outra preocupação relevante durante a viagem pra Ásia é com a alimentação e possíveis contaminações. De fato, é bom ficar atento a higiene dos lugares, principalmente restaurantes de rua.
Nós conseguimos passar ilesos durante os 3 meses e meio pela Ásia, mas é bom ficar atento na hora de consumir alimentos frescos e beber água.
Por isso, é fundamental evitar ao máximo ingerir água que não seja engarrafada. Nós inclusive evitamos tomar água servida em copos pelos restaurantes.
Outra dica que vimos em outros blogs é evitar inclusive drinks ou outras bebidas com gelo, já que o gelo pode ter sido feito com água não potável.
SAÚDE E REMÉDIOS
Nós levamos uma mini farmácia daqui do Brasil mas no final pouco utilizamos os remédios. Exceto pela Neosaldina pra dor de cabeça e alguns Lisador para minha dor nas costas, o resto dos remédios voltou intacto.
Em praticamente todas as cidades nós encontramos farmácias com o básico para essas pequenas emergências.
Claro que se você toma algum remédio controlado ai vale a pena levar aqui no Brasil. Nesse caso não esqueça de pedir uma receita (preferencialmente em inglês) para o seu médico.
QUANDO VIAJAR PARA A INDONÉSIA
A Indonésia é um país bem extenso e por isso o clima muda bastante entre algumas ilhas do arquipélago. De um modo geral entre Abril e Outubro é a melhor época para viajar para a Indonésia.
Justamente por isso a Indonésia foi o último país da nossa viagem e entrou no nosso roteiro nos primeiros 20 dias de Abril.
Em Ubud por exemplo pegamos vários dias com pancadas de chuvas, já que a região entra no período seco a partir de Maio. O mesmo vale para toda a ilha de Bali (Uluwatu, Canguu, Kuta), Nusa Penida e as ilhas GIli.
Entre Maio e Setembro também é a melhor época para ir até o Parque Nacional de Komodo, já que é um período de mar mais calmo e águas cristalinas.
QUANTOS DIAS DEVO FICAR NA INDONÉSIA
Nós ficamos 25 noites no total na Indonésia passando por Ubud, Uluwatu, Gili Air, Nusa Penida e Labuan Bajo (e ainda mais uma noite em Jakarta antes de retornar ao Brasil). Foi um tempo bem legal pra conhecer esses destinos com calma mas sem dúvida alguma daria para ficar mais tempo.
O país tem infinitas atividades pra fazer e daria pra ficar rodando por 60 dias tranquilamente!
Maaas a realidade não é assim pra quase todo mundo então racionalmente eu acredito que entre 21 e 28 dias dá pra montar um roteiro bacana pelo país.
Por outro lado, se você pretende ficar menos tempo, o ideal é escolher menos destinos e focar mais em Bali e região.
NOSSO ROTEIRO RESUMIDO NA INDONÉSIA
Vou escrever um post específico para cada cidade que visitamos no país mas aqui vai um resumo do nosso roteiro pela Indonésia.
UBUD (6 NOITES)
Ubud é uma simpática cidade no noroeste da ilha de Bali. A cidade tem uma arquitetura única, com construções, templos e residências com estilo budista. No inicio, parece tudo muito cenográfico e até forçado mas depois entendemos que de fato aquele é o estilo das casas em Bali.
O turismo em Ubud gira em torno da natureza, visita aos templos e terraços de arroz. Mas a região tem muito mais a oferecer, inclusive com um trecking para ver o nascer do Sol do Monte Batur.
Mas Ubud não deixa em nada a desejar pra quem quer ir só relaxar e visitar dando voltas no centrinho. A cidade conta com diversos hotéis no meio da natureza pra relaxar, restaurantes e cafés pra passar um tempo e lojinhas para ir as compras.
Visita aos templos
Nós alugamos um carro com motorista por dois dias para explorar a região. Outra opção é alugar uma motinho mas eu não me senti confiante de dirigir nas estradas de Ubud (não tenho carteira também).
No primeiro dia visitamos alguns templos em Ubud. Escolhemos três (existem vários) sendo eles: Pura Tirta Empul, Pura Gunung Kawi e Goa Gajah.
No Tirta Empul dá pra participar de uma cerimônia de purificação budista. Eu fiz e achei uma experiência bem legal que aprofunda bastante na cultura budista.
Rota das cachoeiras e plantações de arroz
No segundo dia seguimos com o motorista para conhecer as cachoeiras e as plantações de arroz. também escolhemos três cachoeiras: Tukad Cepung, Tibumana e Tegenungan.
Além disso, visitamos os famosos (e decepcionantes na minha opinião) terraços de arroz de Tegallalang.
Templo dos Macacos
Reserve um dia para ficar por Ubud mesmo. Ai dá tempo de visitar a Monkey Forest que é uma floresta com centenas de macacos. O parque fica pertinho da cidade e dá pra ir andando.
Aproveite para fazer uma massagem balinesa por algo entre R$ 30 e 50,00.
Todas as noites as 19h30 acontecem apresentações de danças típicas balinesas no Palácio de Ubud. Dá pra comprar o ingresso ao show nas ruas de Ubud mesmo ou comprar antecipadamente pelo Get Your Guide.
Aula de Culinária Indonésia
Fiz uma aula de culinária em Ubud que valeu muito a pena! Toda experiência é muito bem organizada, equilibrando bem a participação dos alunos no preparo dos pratos (que são muitos), a organização da cozinha e a dinâmica da atividade.
Além disso, a aula é feita em uma casa originalmente balinesa e ainda visitamos um mercado local para aprender sobre alguns ingredientes.
Reservei essa aula de culinária em Ubud pelo Get Your Guide.
Nascer do Sol no Monte Batur
Estava no nosso roteiro mas desistimos de fazer por cansaço mesmo. Escalar o Monte Batur para assistir ao nascer do sol lá de cima é uma experiência única. Claro que também conta com a sorte de ter um bom clima lá em cima!
GILI AIR (NOITES)
Depois de Ubud nós partimos para as Ilhas Gili que ficam a leste da ilha de Bali. As ilhas Gili ficam próximas a grande ilha de Lombok e são formadas por Gili Air, Gili Meno e Gili Trawangan.
Nós escolhemos Gili Air para ficar pois é a ilha mais calma das três. Já Gili Trawangan (conhecida como Gili T) é mais agita com mais opções de barzinhos e albergues.
A logística pra chegar em Gili Air foi bem complicada. Nós compramos o ticket do barco com o transfer saindo de Ubud e a van atrasou mais de uma hora para nos pegar.
Ficamos até com medo de perder o barco mas isso não foi um problema já que o barco atrasou quase 4 horas para sair de Bali até Gili! O pier de embarque é uma confusão absurda e praticamente não há informações sobre os barcos. A empresa pra fugir é a ReTransBali (InVinia Fast Boat).
Enfim, o trajeto de barco foi feito a noite, em uma lancha sem nenhum tipo de ventilação. Chegamos na ilha exaustos!
Passeio de barco e snorkel
A principal atividade nas ilhas Gili é curtir a vida marinha (que em geral fica próxima a Gili Meno). Então nós fizemos o passeio de barco que inclui snorkel com tartarugas e nas estátuas afundadas e almoço.
É um passeio bem tranquilo e divertido, apesar do local das estátuas estar super lotado porque todos os barcos chegam lá ao mesmo tempo.
Pra quem vai ficar hospedado em Gili T dá pra reservar esse passeio de barco compartilhado online.
Mergulho de Cilindro
Outra atividade fantástica pra fazer nas ilhas Gili é mergulhar de cilindro. Se você tem o certificado Padi vai curtir demais os pontos de mergulho com tartarugas e tubarões.
Também é uma ótima dica pra quem quer fazer mergulho de batismo ou até mesmo tirar a certificação na ilha. Posso indicar a Gili Air Divers que foi o local onde fizemos nossos 3 mergulhos.
R-E-L-A-X-A-R
Passamos mais dois dias inteiros aproveitando pra descansar, curtir as praias, rodar a ilha de bicicleta e conhecer os bares e restaurantes da ilha.
A diária da bike custou 50 mil rúpias e foi uma ótima escolha pra gente ter liberdade pra explorar a ilha que não é tão grande assim.
Também aproveitei pra fazer snorkel em vários pontos de Gili Air e encontrar diversas tartarugas e uma rica vida marinha.
Pra encontrar o melhor lugar para snorkel a melhor opção é pedir orientação para os locais que vão saber indicar o melhor ponto para cada época do ano e condições do mar.
Por fim, assistir ao pôr do sol do lado oeste da ilha em um dos vários barzinhos a beira mar. Com sorte, dá pra ver os montes Agung e Batur ao fundo.
NUSA PENIDA (3 NOITES)
Saímos de Gili Air rumo a Nusa Penida, um dos lugares mais famosos na região de Bali. Nusa Penida é famosa por sua costa elevada e recortada, com belos penhascos e praias.
Muita gente opta por fazer passeios de bate e volta até Nusa Penida saindo de Bali mas nós escolhemos ficar hospedados na ilha por 3 noites.
Tem uma rota de barco de sai das Ilhas Gili direto para Nusa Penida, o que ajudou bastante na nossa logística. Além disso, a empresa que contratamos para esse trajeto foi bem melhor e bem mais pontual.
Passeio de carro pelo lado Leste
Nusa Penida é uma ilha relativamente grande e se deslocar por ela de carro é uma tarefa um pouco complicada considerando que as estradas estão em péssimo estado de conservação.
Quando digo péssimo estado é no nível de não ter acostamento e em que muitas vezes os carros precisam manobrar para dar espaço para veículos na direção contrária.
Por isso, contratamos um motorista para nos levar aos principais pontos turísticos na ilha e dividimos o roteiro em 2 dias.
No primeiro dia fizemos o lado Leste que passa por Atuh Beach, Diamond Beach e Thousand Islands Viewpoint.
Passeio de carro pelo lado Oeste
No segundo dia seguimos nosso roteiro de carro, agora para o lado oeste de Nusa Penida.
Visitamos assim Kelingking Beach (a praia do T-Rex), Broken Beach, Angel’s Billabong e Crystal Bay.
Mergulho com Manta Raias
Outra parada praticamente obrigatória em Nusa Penida é o mergulho com as Manta Raias. Seja em um passeio de barco para snorkel ou com mergulho de cilindro, essa é sem dúvida uma experiência que vale a pena mesmo para quem não é muito fã de mar.
Nós fizemos o mergulho de cilindro e infelizmente não tivemos muita sorte, pois não encontramos as mantas no ponto em que mergulhamos. Não sei dizer se foi um erro de calculo do nosso guia ou se de fato aquele dia não era um bom dia para ver mantas.
Porém, quando já estávamos no barco desmontando o equipamento, alguem avistou duas mantas na superfície. Eu rapidamente coloquei as nadadeira, cai na água e pude ver as mantas nadando perto de mim (não tem foto, mas tem vídeo! Vai lá no YouTube pra ver!).
Fizemos o mergulho de cilindro com a empresa Octopus Dive. Quem preferir fazer o passeio de barco com snorkel pode reservar pela Get Your Fuide.
ULUWATU (2 NOITES)
Depois de Nusa Penida pegamos nosso último barco para retornar a ilha de Bali. Esse percurso é bem mais tranquilo, tanto em relação as condições do mar quanto na qualidade das embarcações.
Retornando a Bali nosso próximo destino foi Uluwatu. Passamos só duas noites por lá praticamente como um buffer até chegar a data do nosso voo para Labuan Bajo.
Uluwatu fica do lado oeste da ponta sul da ilha de Bali e é muito famosa principalmente pelos pontos de surfe.
Mas é uma região que também tem praias bem legais e alguns templos bacanas pra conhecer além de ter uma vida noturna agitada repleta de turistas estrangeiros.
Praias
Nos visitamos as praias de Padang, Suluban e Thomaz e apesar de serem praias bem bonitas ainda pegamos uma época de mar bem mexido e com isso muita sujeira nas praias.
Nas praias de Padang e Thomaz tem que pagar um ingresso de 15k e 5k rúpias respectivamente.
Templo Pura Luhur
O templo Pura Luhur é um cartão postal em Uluwatu já que o templo fica no topo de um penhasco. É um ótimo lugar para assistir ao pôr-do-sol. Além disso, no templo acontece um show de dança Kecak justamente durante o pôr do sol!
Dica de Viajante: Uma dica muito importante em Bali é ter muito cuidado com os macacos que estão por todo o lugar. Os macacos em Bali são muito espertos e estão sempre interessados em óculos, celulares e bolsas. Muitos inclusive já se acostumaram a trocar esses itens por comida.
LABUAN BAJO E PARQUE DE KOMODO (5 NOITES)
Nosso último destino na Indonésia (e na Ásia) foi Labuan Bajo, ponto de partida para conhecer o Parque Nacional de Komodo.
Live Aboard Parque Nacional de Komodo
Passamos 5 noites em Labuan Bajo sendo que duas noites foram dedicadas ao live aboard para mergulhar no parque. Foi sem dúvida alguma os melhores mergulhos que fizemos até hoje.
É impossível descrever as belezas naturais e a variedade de corais e animais que encontramos nos 10 mergulhos. Além disso, experimentamos mergulhos bem diferentes, muitos de drift por conta da forte correnteza incluindo o mergulho Shotgun com uma correnteza fortíssima.
Além das belezas do parque, também foi uma ótima oportunidade de aprofundar nossas habilidade no mergulho.
Excursão de Barco Parque Nacional de Komodo
E por fim, nossa última atividade na nossa viagem de 100 dias pela Ásia foi o passeio de barco até o Parque Nacional de Komodo.
Sendo bem sincero, estávamos extremamente cansados e quase desistimos do passeio. Mas conversando com outros viajantes fomos convencidos de que valia a pena. E de fato valeu!
Visitamos o parque de Komodo onde conseguimos caminhar muito próximos aos dragões de Komodo. Também fizemos uma trilha até o mirante que tem a clássica vista e cartão postal do parque.
E como se não bastasse, ainda fizemos um snorkel de drift para ver mais algumas manta raias. Foi uma ótima experiência que fechou com chave de ouro nossa viagem!
E enfim chegamos ao final da nossa viagem de mais de 100 dias pelas Ásia, depois de passar pela Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã, Filipinas e Indonésia!
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2 comentários
Cara que legal esse teu relato. Eu e minha esposa queremos ir a indonesia em outubro. Temos algo de 12 dias aproximado. Pensei em dividir metade em bali e outras em komodo e gilli. Pra otimizar a logística chegaria direto em denpasar e aí viajaria de avião pra komodo e regressaria para bali. Nós temos o padi open water, mas a gnt sempre tem que fazer o refresh kkkk. Em 12 dias você sugeriria algo diferente? Pensei em fazer uns mergulhos em gilli pra relembrar e outros em komodo. Será que ficaria muito corrido? Muito massa teu roteiro e vídeos, parabéns pelo trabalho
Oi Gustavo. Acho que 12 dias da pra fazer Bali Gili e Komodo sim. A ideia de fazer refresh em Gili é ótimo porque são mergulhos muito tranquilos. Uns 6 dias em Bali, 3 em Gili e 3 em Komodo. Só Nusa Penida que vc teria que conhecer em um bate volta ao invés de ficar lá.